Nem a chuva…
Isso mesmo! Nem a chuva foi capaz de aplacar a animação e a troca de experiências proporcionada às crianças no acampamento do 6º ano. Aliás, os benefícios dessa atividade não param por aí. Além de oferecer diversão, a vivência em um acampamento contribui para a socialização, superação desafios e o despertamento do amor no trato com a natureza. Esses são alguns dos grandes ganhos que essa experiência pode proporcionar às crianças.
Neste ano, o tema da nossa campanha da fraternidade é “A vida nos biomas brasileiros”. Nossos alunos puderam, ao longo do primeiro trimestre, estudar sobre esse tema que foi foco de nossas atividades no acampamento e compreender que o assunto vai além da relação entre natureza e preservação. Foram levados a refletir sobre as pessoas que estão inseridas nesses biomas, comunidades que vivem em contato direto com eles e de lá tiram seu sustento. Desse modo, o desenvolvimento sustentável foi trabalhado como alternativa para a relação entre a qualidade de vida das florestas e das pessoas que vivem nelas. Por meio de atividades esportivas e culturais, os alunos puderam associar o que previamente estudaram às práticas desenvolvidas no acampamento, um exemplo disso foi a apresentação de uma música cantada por cada grupo em homenagem aos biomas.
A programação do acampamento foi desenvolvida a fim de proporcionar uma relação mais profunda e sensitiva com a aprendizagem, além de visar à socialização. “Acampamentos são uma oportunidade de conviver mais intensamente com outras crianças, mais do que acontece na sala de aula. Com certeza, a criança vai criar vínculos interessantes, de amizade, ao mesmo tempo em que vai que tolerar por mais tempo também aquelas com as quais ela não tem tanta afinidade”, explica o psicólogo Yuri Busin, diretor do Centro de Atenção à Saúde Mental – Equilíbrio (CASME). Ou seja: é um aprendizado tanto do sentindo de aproximação e de construção de laço, quanto de tolerância.
A superação de desafios também foi foco das atividades desenvolvidas, não só no que se refere às brincadeiras e jogos, mas também na chance de perceberem que podem, sim, fazer muitas coisas por conta própria. A oportunidade de cuidarem das próprias roupas, lavarem seus pratos e arrumarem suas próprias malas contribui para o desenvolvimento da autonomia. “É uma experiência que proporciona a criação de responsabilidade, autocuidado e autopercepção. Sem os pais, ela vai ser estimulada a resolver seus próprios problemas, o que ajuda a desenvolver uma flexibilidade cognitiva”, explica o psicólogo.
Foi gratificante observar os alunos desenvolvendo liderança e autoconhecimento, mobilizando as equipes para um objetivo comum, brincando na festa das cores e amando a natureza. Momentos intensos para serem guardados na memória.
Equipe organizadora
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