"Branca de Neve e os sete anões"
Infantil 4, Infantil 5 e 1º ano Ens. Fundamental
Há que se cuidar do broto para que a vida nos dê flor e fruto...*
(Milton
Nascimento e Wagner Tiso)
abril/2009
Educar para o Colégio Agostiniano é desenvolver todas as dimensões do educando, promovendo uma educação integral. Para construir esse ideal, buscamos uma escola promotora de valores éticos.
O que o aluno aprende quando vai ao teatro?
Aprende a desenvolver a imaginação, o poder da observação, o gosto artístico, vivencia a arte dramática com a força da expressão humana. Sim, aprende essas coisas e outras, especificamente aquelas que seus educadores e família façam questão de ensinar, reconhecendo sua possibilidade de relacionar-se com o outro, por meio da reciprocidade e corresponsabilidade, entendendo a atividade humana como princípio pedagógico.
O propósito deste artigo é enfatizar os princípios que sustentam as ações dos educadores agostinianos, diante da aprendizagem do aluno, referentes a um comportamento básico chamado respeito. Sabe-se que toda situação de aprendizagem não é meramente acadêmica quando se entendem as atividades cotidianas como oportunidades para ensinar, além de conhecimentos acadêmicos, valores humanos, porque os educadores podem transformar as atividades e o ambiente em situações por meio das quais o aluno possa construir e vivenciar princípios morais básicos. Muitas vezes não dimensionamos as implicações de nossas atitudes na formação moral das crianças. Uma ida ao teatro não é só oportunidade de conhecer a arte dramática, mas também de aprender o que significa cumprir prazos, por exemplo. Uma norma que, por si mesma não tem sentido, porém, em função de um valor maior, se torna necessária. A criança terá oportunidade de vivenciar com seus educadores as causas e as consequências do atraso e da pontualidade.
Respeito? Sim, o respeito começa desde o momento da entrega do comunicado aos pais, até o retorno do passeio. Por que falar de um tema tão óbvio? A palavra respeito significa “olhar para trás”, ser capaz de perceber a própria trajetória, voltada para a vida coletiva.
Atingimos nosso objetivo, todos os alunos trouxeram as autorizações no prazo! Quais foram as consequências? Não tivemos desgastes com as famílias que porventura insistiriam em emitir a autorização por telefone (procedimento inconcebível); os alunos não se atrasaram devido às autorizações de última hora; aprenderam que organização gera segurança, enfim, princípios que nunca ficarão obsoletos!
A parceria entre educadores e família aconteceu! Não tenhamos dúvida de que a incorporação desse valor acontecerá também no aluno. Quando o princípio vale na escola e na família também começa a valer no aluno e no filho.
Parafraseando Milton Nascimento e Wagner Tiso: Falamos de uma “coisa”/adivinha onde ela anda/deve estar dentro do peito/ou caminha pelo ar/pode estar aqui do lado/bem mais perto do que pensamos...
Marilucia Moraes de Paula
Ferreira
marilucia@csj.g12.br
Coordenadora
Pedagógica
* Coração de Estudante.