EXERCÍCIOS DE FÍSICA - 2009

CURIOSIDADES DA FÍSICA

01) Para impedir a inundação das aldeias durante as cheias do rio Nilo e reservar água para as épocas de seca, os egípcios já construíram represas há mais de cinco mil anos. Em 1936, na França, esse recurso aparecia aprimorado com uma porta vertical de madeira, controlada manualmente para refrear o fluxo de água. Noventa anos mais tarde, Leonardo da Vinci desenhou uma represa com declive, por onde escoava lentamente a água, como é feito atualmente.  

Fonte: Física para o Ensino Médio – autor: Paraná – Editora Ática.

 

02) A Terra é envolvida por uma camada de ar atmosférico. Como o ar tem peso, essa camada exerce uma pressão sobre a superfície da Terra, através de colunas de ar. Assim, em lugares de maior altitude a pressão é menor.  

Fonte: Física para o Ensino Médio – autor: Paraná – Editora Ática. 

 

03) Na prática, o bombeamento de água obedece ao mesmo sistema usado para tomar refrigerante ou qualquer outro líquido com canudinho. O pulmão se expande, abrigando certa quantidade do ar que estava dentro do canudo, criando ali uma região de vácuo – o desequilíbrio de pressão provocado entre os pontos do líquido dentro e fora do canudo faz com que ocorra a subida do líquido.  Outro sistema semelhante ao bombeamento de água é o da seringa de injeção quando se tira sangue. Introduz-se a agulha numa veia do braço e puxa-se o êmbolo lentamente: uma porção de sangue passa da veia para a seringa. Isso acontece porque a diferença de pressão entre o sangue na veia e o interior da seringa faz com o que o sangue seja empurrado para dentro da seringa. 

Fonte: Física para o Ensino Médio – autor: Paraná – Editora Ática. 

 

04) Uma pessoa explodiria se fosse retirada da atmosfera terrestre para o espaço sideral, onde reina o vácuo. A diferença de pressão entre o interior do corpo e o vácuo (pressão atmosférica nula) empurraria para fora as moléculas do corpo, produzindo a explosão. Isso explica por que os astronautas precisam usar roupas especiais. 

Fonte: Física para o Ensino Médio – autor: Paraná – Editora Ática. 

 

05) O Mar Morto, situado na Jordânia, é o reservatório natural de água de maior salinidade no mundo. A excessiva concentração de sal dissolvido na água desse mar (que na verdade é um grande lago) impede a sobrevivência de qualquer ser vivo no seu interior, justificando o seu nome. Além disso, essa elevada salinidade faz com que a densidade da água do Mar Morto seja tão alta que uma pessoa não consegue afundar, permanecendo sempre boiando em sua superfície, pois o empuxo aumenta com a densidade do líquido.  

Fonte: Os fundamentos da Física    autores: Ramalho / Nicolau  / Toledo – Editora Moderna. 

 

06) Em algumas praias é tradicional o passeio de buggy. Esses veículos são geralmente equipados com pneus que apresentam banda de rodagem de largura maior que o normal (pneus tala-larga). Devido à maior área de contato com o solo, a pressão exercida pelos pneus sobre a areia torna-se menor, dificultando o atolamento.  

Fonte: Tópicos da Física – autores: Helou / Gualter / Newton – Editora Saraiva. 

 

07) Uma bexiga inflada com um gás menos denso que o ar mantém suspensa uma pedra, presa por um barbante. Neste caso, o sistema apresenta-se em equilíbrio, e a intensidade do seu peso é igual ao empuxo exercido pelo ar. É interessante observar que, como a densidade do ar é bem menor que a da água (1,293 kg/m3 e 1000 kg/m3), para se obter no ar empuxos equivalentes aos obtidos na água, é necessário utilizar naquele meio gasoso  corpos de grandes volumes. É por isso que os balões atmosféricos são tão grandes.  

Fonte: Tópicos da Física – autores: Helou / Gualter / Newton – Editora Saraiva. 

 

08) O princípio da alavanca           

Arquimedes (287 a.C – 212 a.C.) nasceu e viveu em Siracusa, região da Magna Grécia, hoje sul da Itália, estudou em Alexandria no Egito e deixou para a humanidade inúmeras invenções e descobertas. Entre suas descobertas, está a lei que rege o equilíbrio da mais antiga das máquinas simples, a alavanca. Através dessa lei, pode-se constatar que, com uma força de pequena intensidade aplicada a uma alavanca, é possível equilibrar uma força muito mais intensa.

As alavancas são utilizadas pelo homem desde há muito tempo para realizar muitas operações em que há necessidade de se obterem forças de grande intensidade a partir de forças pouco intensas ou, simplesmente, de alterar a direção de forças. Entretanto, para que uma alavanca opere, deve sempre existir um ponto de apoio, em relação ao qual estabelecem-se as ações de duas forças: a força potente (Fp- onde se exerce a força) e a força resistente (Fr- onde se coloca o objeto). Conforme a posição desse ponto de apoio em relação a força potente e resistente, podemos classificar as alavancas em três tipos: a interfixa (ponto de apoio entre a Fp e a FR), a inter-resistente ( Fr entre o ponto de apoio e Fp) e a interpotente (Fp entre o ponto de apoio e a Fr). A tesoura é interfixa, o quebra-nozes é inter-resistente e a pinça é interpotente. A necessidade de existir um ponto de apoio para que uma alavanca possa funcionar está expressa na famosa frase atribuída ao grande sábio grego Arquimedes: “Dê-me um ponto de apoio e moverei o mundo”. 

 

Fonte: Os fundamentos da Física - autores: Ramalho / Nicolau  / Toledo – Editora Moderna. 

 

09) Alavancas no corpo humano 

O antebraço é uma alavanca interpotente. O peso do corpo sustentado pela mão é a força resistente; a força potente é exercida pelos músculos bíceps. O ponto de apoio é o cotovelo.

O pé é uma alavanca inter-resistente quando estamos erguendo o corpo, ficando na ponta do pé. O peso do nosso corpo, transmitido através dos ossos tíbia e perônio, é a força resistente; a força potente é exercida pelos músculos gêmeos, que formam a barriga da perna. Esses músculos prendem-se ao calcanhar pelo tendão de Aquiles. O ponto de apoio é a ponta do pé.

A cabeça é uma alavanca interfixa quando inclinamos para trás ou para frente. O peso da cabeça é a força resistente; a força potente é exercida pelos músculos do pescoço. A articulação da cabeça com a coluna vertebral define o ponto de apoio.  

 

Fonte: Os fundamentos da Física - autores: Ramalho / Nicolau  / Toledo – Editora Moderna. 

 

10) A ciência vai ao parque. 

Com uma mistura de entusiasmo e apreensão, os passageiros do pequeno vagão vêem o alto dos trilhos se aproximar lentamente. Atingindo o cume, começa uma arrepiante sucessão de abismos abruptos, curvas inesperadas e subidas de tirar o fôlego. Tudo isso acontece em cerca de dois minutos numa montanha-russa – embora para os passageiros pareça uma eternidade. O objetivo dos projetistas, naturalmente, é criar o trajeto mais emocionante, de modo a proporcionar o maior número possível de sobressaltos por metro de viagem, sem o menor risco – pois nisso está toda a graça do brinquedo. A velocidade dos carros parece muito maior que a real, pelas proximidades dos trilhos, e os apavorantes loops não passam de bem planejadas estruturas, tudo graças ao concurso das leis da Física.

Começa o passeio, e o pequeno vagão é lentamente puxado até o ponto mais alto da montanha-russa. Quanto mais alto for esse ponto, maior será a energia do carro – no caso, trata-se da energia potencial, que ao se transformar em energia cinética durante a descida aumentará progressivamente a velocidade do vagão. Qualquer objeto levantado do solo contém energia potencial, criada pela força da gravidade. Mas a corda de um relógio, por exemplo, um pedaço de elástico esticado também possuem energia potencial armazenada. Em Física clássica, energia potencial e energia cinética são as duas faces da energia mecânica. 

A palavra energia foi usada pela primeira vez num texto científico em 1807 pela Royal Society inglesa,  por sugestão do médico e físico Thomas Young (1773 – 1829). Outra de suas idéias brilhantes, mas que permaneceu nos arquivos da ciência, foi a definição de energia como a capacidade de realizar trabalho, ou seja, deslocar determinada massa por uma distância. Essa definição é o ponto – chave para a compreensão do conceito – e também para se entender os segredos  da montanha – russa. Depois de ultrapassar o topo de partida, o vagão escorrega em desabalada viagem ladeira abaixo, sem a ajuda de motores ou máquinas, como um carrinho de rolimã ou um skate.

Durante o trajeto, a energia mecânica do vagão é também utilizada de forma inteligente – ela serve para mover uma série de geradores que fornecem eletricidade às lâmpadas que iluminam a montanha – russa. A energia excedente é canalizada para os acumuladores (baterias), onde é convertida em energia química. Esta poderá novamente ser transformada em eletricidade, sempre que necessário. Alguém poderia pensar que assim se obtém energia de graça. Mas, como dizia Lord Keynes em relação aos fatos da economia, nada é gratuito no Universo – a energia necessária para puxar o vagão até o início do percurso é muito superior à energia gerada na descida. A diferença transformou-se em calor. 

Fonte: SILVA JÚNIOR, A. C. T e ZERO Kátia. Superinteressante. Abril, ano 3, n. 1, janeiro de 1989.

 

 

   

 

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