CURIOSIDADES DA FÍSICA
Fonte: Física
para o Ensino Médio – autor: Paraná – Editora Ática.
02)
A Terra é envolvida por uma camada de ar atmosférico. Como o ar tem peso,
essa camada exerce uma pressão sobre a superfície da Terra, através de colunas
de ar. Assim, em lugares de maior altitude a pressão é menor.
Fonte: Física
para o Ensino Médio – autor: Paraná – Editora Ática.
03)
Na prática, o bombeamento de água obedece ao mesmo sistema usado para tomar
refrigerante ou qualquer outro líquido com canudinho. O pulmão se expande,
abrigando certa quantidade do ar que estava dentro do canudo, criando ali
uma região de vácuo – o desequilíbrio de pressão provocado entre os pontos
do líquido dentro e fora do canudo faz com que ocorra a subida do líquido. Outro sistema semelhante ao bombeamento de água
é o da seringa de injeção quando se tira sangue. Introduz-se a agulha numa
veia do braço e puxa-se o êmbolo lentamente: uma porção de sangue passa da
veia para a seringa. Isso acontece porque a diferença de pressão entre o sangue
na veia e o interior da seringa faz com o que o sangue seja empurrado para
dentro da seringa.
Fonte: Física
para o Ensino Médio – autor: Paraná – Editora Ática.
04)
Uma pessoa explodiria se fosse retirada da atmosfera terrestre para o espaço
sideral, onde reina o vácuo. A diferença de pressão entre o interior do corpo
e o vácuo (pressão atmosférica nula) empurraria para fora as moléculas do
corpo, produzindo a explosão. Isso explica por que os astronautas precisam
usar roupas especiais.
Fonte: Física
para o Ensino Médio – autor: Paraná – Editora Ática.
05)
O Mar Morto, situado na Jordânia, é o reservatório
natural de água de maior salinidade no mundo. A excessiva concentração de
sal dissolvido na água desse mar (que na verdade é um grande lago) impede
a sobrevivência de qualquer ser vivo no seu interior, justificando o seu nome.
Além disso, essa elevada salinidade faz com que a densidade da água do Mar
Morto seja tão alta que uma pessoa não consegue afundar, permanecendo sempre
boiando em sua superfície, pois o empuxo aumenta com a densidade do líquido.
Fonte: Os fundamentos
da Física – autores: Ramalho / Nicolau / Toledo – Editora Moderna.
06)
Em algumas praias é tradicional o passeio de buggy. Esses veículos são geralmente
equipados com pneus que apresentam banda de rodagem de largura maior que o
normal (pneus tala-larga). Devido à maior área de contato com o solo, a pressão
exercida pelos pneus sobre a areia torna-se menor, dificultando o atolamento.
Fonte: Tópicos
da Física – autores: Helou / Gualter / Newton – Editora
Saraiva.
07)
Uma bexiga inflada com um gás menos denso que o ar mantém suspensa uma pedra,
presa por um barbante. Neste caso, o sistema apresenta-se em equilíbrio, e
a intensidade do seu peso é igual ao empuxo exercido pelo ar. É interessante
observar que, como a densidade do ar é bem menor que a da água (1,293 kg/m3 e 1000 kg/m3), para se obter
no ar empuxos equivalentes aos obtidos na água, é necessário utilizar naquele
meio gasoso corpos de grandes volumes.
É por isso que os balões atmosféricos são tão grandes.
Fonte: Tópicos
da Física – autores: Helou / Gualter / Newton – Editora
Saraiva.
08)
O princípio da alavanca
Arquimedes
(287 a.C – 212 a.C.) nasceu e viveu em Siracusa, região da Magna Grécia, hoje sul da Itália, estudou
em Alexandria no Egito e deixou para a humanidade inúmeras invenções e descobertas.
Entre suas descobertas, está a lei que rege o equilíbrio da mais antiga das
máquinas simples, a alavanca. Através dessa lei, pode-se constatar que, com
uma força de pequena intensidade aplicada a uma alavanca, é possível equilibrar
uma força muito mais intensa.
As
alavancas são utilizadas pelo homem desde há muito tempo para realizar muitas
operações em que há necessidade de se obterem forças de grande intensidade
a partir de forças pouco intensas ou, simplesmente, de alterar a direção de
forças. Entretanto, para que uma alavanca opere, deve sempre existir um ponto
de apoio, em relação ao qual estabelecem-se as ações
de duas forças: a força potente (Fp-
onde se exerce a força) e a força resistente (Fr- onde se coloca
o objeto). Conforme a posição desse ponto de apoio em relação a
força potente e resistente, podemos classificar as alavancas em três tipos:
a interfixa (ponto de apoio entre a Fp
e a FR), a inter-resistente ( Fr entre o ponto de apoio
e Fp) e a interpotente
(Fp entre o ponto de apoio e a Fr).
A tesoura é interfixa, o quebra-nozes é inter-resistente
e a pinça é interpotente. A necessidade de existir
um ponto de apoio para que uma alavanca possa funcionar está expressa na famosa
frase atribuída ao grande sábio grego Arquimedes: “Dê-me um ponto de apoio
e moverei o mundo”.
Fonte: Os fundamentos da Física -
autores: Ramalho / Nicolau /
Toledo – Editora Moderna.
09)
Alavancas no corpo humano
O
antebraço é uma alavanca interpotente. O peso do
corpo sustentado pela mão é a força resistente; a força potente é exercida
pelos músculos bíceps. O ponto de apoio é o cotovelo.
O
pé é uma alavanca inter-resistente quando estamos erguendo o corpo, ficando
na ponta do pé. O peso do nosso corpo, transmitido através dos ossos tíbia
e perônio, é a força resistente; a força potente é exercida pelos músculos
gêmeos, que formam a barriga da perna. Esses músculos prendem-se ao calcanhar
pelo tendão de Aquiles. O ponto de apoio é a ponta do pé.
A
cabeça é uma alavanca interfixa quando inclinamos
para trás ou para frente. O peso da cabeça é a força resistente; a força potente
é exercida pelos músculos do pescoço. A articulação da cabeça
com a coluna vertebral define o ponto de apoio.
Fonte: Os fundamentos da Física - autores: Ramalho / Nicolau / Toledo – Editora Moderna.
10)
A ciência vai ao parque.
Com
uma mistura de entusiasmo e apreensão, os passageiros do pequeno vagão vêem
o alto dos trilhos se aproximar lentamente. Atingindo o cume, começa uma arrepiante
sucessão de abismos abruptos, curvas inesperadas e subidas de tirar o fôlego.
Tudo isso acontece em cerca de dois minutos numa montanha-russa – embora para
os passageiros pareça uma eternidade. O objetivo dos projetistas, naturalmente,
é criar o trajeto mais emocionante, de modo a proporcionar o maior número
possível de sobressaltos por metro de viagem, sem o menor risco – pois nisso
está toda a graça do brinquedo. A velocidade dos carros parece muito maior
que a real, pelas proximidades dos trilhos, e os apavorantes loops não passam de bem planejadas estruturas, tudo graças
ao concurso das leis da Física.
Começa
o passeio, e o pequeno vagão é lentamente puxado até o ponto mais alto da
montanha-russa. Quanto mais alto for esse ponto, maior será a energia do carro
– no caso, trata-se da energia potencial, que ao se transformar em energia
cinética durante a descida aumentará progressivamente a velocidade do vagão.
Qualquer objeto levantado do solo contém energia potencial, criada pela força
da gravidade. Mas a corda de um relógio, por exemplo, um
pedaço de elástico esticado também possuem energia potencial armazenada.
Em Física clássica, energia potencial e energia cinética são as duas faces
da energia mecânica.
A
palavra energia foi usada pela primeira vez num texto científico em 1807 pela
Royal Society inglesa, por sugestão do médico e físico Thomas
Young (1773 – 1829). Outra de suas idéias brilhantes, mas que permaneceu nos
arquivos da ciência, foi a definição de energia como
a capacidade de realizar trabalho, ou seja, deslocar determinada massa por
uma distância. Essa definição é o ponto – chave para a compreensão do conceito
– e também para se entender os segredos da montanha – russa. Depois de ultrapassar
o topo de partida, o vagão escorrega em desabalada viagem ladeira abaixo,
sem a ajuda de motores ou máquinas, como um carrinho de rolimã ou um skate.
Durante
o trajeto, a energia mecânica do vagão é também utilizada de forma inteligente
– ela serve para mover uma série de geradores que fornecem eletricidade às
lâmpadas que iluminam a montanha – russa. A energia excedente é canalizada
para os acumuladores (baterias), onde é convertida em energia química. Esta
poderá novamente ser transformada em eletricidade, sempre que necessário.
Alguém poderia pensar que assim se obtém energia de graça. Mas, como dizia
Lord Keynes em relação aos fatos da economia, nada é gratuito no Universo – a energia necessária para puxar o vagão até
o início do percurso é muito superior à energia gerada na descida.
A diferença transformou-se em calor.
Fonte: SILVA JÚNIOR, A. C. T e ZERO Kátia. Superinteressante. Abril, ano 3, n. 1, janeiro de 1989.
EXERCÍCIOS DE FÍSICA
Movimento Uniformemente Variado - 2009
Velocidade Média e Movimento Uniforme - 2009
Exercícios Gerais de Física - 1
Exercícios Gerais de Física - 2
Exercícios Gerais de Física - 3
Aplicações Leis de Newton e Dinâmica do Movimento Circular
Corrente Elétrica, Resistores e Dinâmica Impulsiva
Dinâmica do Movimento Circular
Lançamento para cima, oblíquo e horizontal
Óptica, Movimento Uniforme e Uniformemente Variado
Movimento Uniformemente Variado e Movimentos na Vertical